- Foto: Rafael Ribeiro
Daiane Rodrigues, a Bagé, é a capitã da Seleção Brasileira Feminina. A zagueira assumiu o posto há pouco tempo, no início do ano, durante as duas etapas de preparação para as Olimpíadas, que aconteceram em janeiro e fevereiro, na Granja Comary, em Teresópolis.
A tarefa não é fácil, mas Bagé, que entrou pela primeira vez como capitã em uma partida representando a Seleção Principal no amistoso contra o Canadá, tem feito um bom trabalho. É o que diz o técnico Jorge Barcellos.
- A Bagé é uma líder nata, tem um bom relacionamento com as companheiras. Acho que fiz uma boa escolha, pois ela é bem aceita por todo o grupo, o que é muito importante. Ela consegue manter a união do time.
A primeira experiência como capitã da zagueira foi em uma partida contra a França, também com a amarelinha, só que na Seleção Sub-19. Bagé também é a capitã em seu clube, no São José, há três anos. Com a braçadeira, foi campeã da Copa Libertadores em 2011.
- Eu gosto dessa responsabilidade, mas é muito diferente ser capitã no seu clube e na Seleção. Aqui estou representando meu país.
Apesar de tímida, a jogadora tem boa relação com todas as meninas. É tímida e fala pouco, mas quando tem necessidade, está sempre pronta para conversar e aconselhar suas companheiras.
- Procuro sempre estar disponível para as minhas companheiras, e cobrá-las, sempre de uma maneira positiva, como cobro a mim mesma. Mas acho que o papel da capitã é também levantar o grupo quando alguém erra, motivando para acertar em uma próxima vez.
Outra tarefa de uma jogadora que carrega a braçadeira é ajudar na integração das meninas mais experientes com as novatas, além de orientar as mais novas e recém-chegadas.
- A Bagé tem dado tranquilidade às meninas que estão chegando agora à Seleção Principal, conversa muito com elas e as orienta de forma positiva - elogia Jorge Barcellos.
Nesta quinta-feira, dia 29 de março, às 15h30 (16h30 de Brasília), Bagé volta a usar a braçadeira de capitã, no jogo-treino contra a Franklin Pierce University, em Framingham.