sexta-feira, 13 de abril de 2012

Brasil perde para Japão


- Foto: CBF
O público compareceu. 12.862 pessoas estiveram presente no Homes Stadium, em Kobe, para assistir ao duelo entre Brasil e Japão pelo futebol feminino. A torcida, claro, era japonesa. E, ajudada pelos gritos das arquibancadas, as donas da casa venceram a Seleção Brasileira Feminina por 4 a 1.
A primeira chance de gol da partida foi brasileira. Aos 7 minutos, Erika chegou à linha de fundo e cruzou na cabeça de Cristiane. A camisa 11 jogou a bola para fora.
Apesar de o Brasil estar melhor no jogo, foi o Japão quem saiu na frente. A capitã Bagé, na tentativa de jogar para escanteio, cabeceou para o gol.
Depois do gol, as japonesas aumentaram a pressão na área brasileira. Mas a goleira Andreia Suntaque fez boas defesas e não deixou as donas da casa aumentarem a diferença no placar.
Aos 44 minutos, Francielle sofreu uma falta na entrada da grande área. A camisa 17 do Brasil bateu direto no canto esquerdo da goleira japonesa, que não teve chance. Brasil 1 a 1.
No início da segunda etapa, a camisa 11 do Japão levou perigo à área brasileira, mas Andreia Suntaque fez, mais uma vez, uma bela defesa, jogando a bola para escanteio.
Aos 13 minutos, as japonesas tomaram a frente novamente no placar. Minutos depois, o Japão ainda ampliou a diferença, em um bate rebate dentro da área brasileira em que a bola foi parar no fundo das redes.
Antes de terminar ar partida, o Japão fechou o placar com mais um gol. 4 a 1.
Brasil
Andreia Suntaque, Maurine (Maria), Bagé, Aline Pellegrino e Danielli (Rosana); Ester, Francielli, Erika e Thaisinha; Cristiane e Grazi (Gabi).
Na manhã desta sexta-feira, dia 6 de abril, (noite de quinta-feira em Brasília), a delegação brasileira começa a voltar para casa. Às 15 horas (3 horas de Brasília), a Seleção embarca para Atlanta, nos Estados Unidos. A chegada no Rio de Janeiro está prevista para as 8h45 de sábado, dia 7.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Bagé: a capitã da Seleção Feminina


- Foto: Rafael Ribeiro
Daiane Rodrigues, a Bagé, é a capitã da Seleção Brasileira Feminina. A zagueira assumiu o posto há pouco tempo, no início do ano, durante as duas etapas de preparação para as Olimpíadas, que aconteceram em janeiro e fevereiro, na Granja Comary, em Teresópolis.
A tarefa não é fácil, mas Bagé, que entrou pela primeira vez como capitã em uma partida representando a Seleção Principal no amistoso contra o Canadá, tem feito um bom trabalho. É o que diz o técnico Jorge Barcellos.
- A Bagé é uma líder nata, tem um bom relacionamento com as companheiras. Acho que fiz uma boa escolha, pois ela é bem aceita por todo o grupo, o que é muito importante. Ela consegue manter a união do time.
A primeira experiência como capitã da zagueira foi em uma partida contra a França, também com a amarelinha, só que na Seleção Sub-19. Bagé também é a capitã em seu clube, no São José, há três anos. Com a braçadeira, foi campeã da Copa Libertadores em 2011.
- Eu gosto dessa responsabilidade, mas é muito diferente ser capitã no seu clube e na Seleção. Aqui estou representando meu país.
Apesar de tímida, a jogadora tem boa relação com todas as meninas. É tímida e fala pouco, mas quando tem necessidade, está sempre pronta para conversar e aconselhar suas companheiras.
- Procuro sempre estar disponível para as minhas companheiras, e cobrá-las, sempre de uma maneira positiva, como cobro a mim mesma. Mas acho que o papel da capitã é também levantar o grupo quando alguém erra, motivando para acertar em uma próxima vez.
Outra tarefa de uma jogadora que carrega a braçadeira é ajudar na integração das meninas mais experientes com as novatas, além de orientar as mais novas e recém-chegadas.
- A Bagé tem dado tranquilidade às meninas que estão chegando agora à Seleção Principal, conversa muito com elas e as orienta de forma positiva - elogia Jorge Barcellos.
Nesta quinta-feira, dia 29 de março, às 15h30 (16h30 de Brasília), Bagé volta a usar a braçadeira de capitã, no jogo-treino contra a Franklin Pierce University, em Framingham.

Grazi: a aniversariante da Feminina


- Foto: CBF
Grazielle, Grazi, como é chamada por suas companheiras da Seleção Brasileira Feminina, completou 31 anos de vida em Boston, nos Estados Unidos, durante a terceira etapa de preparação para as Olimpíadas de Londres 2012.
A atacante já perdeu as contas de quantos aniversários passou vestindo a amarelinha. Sua primeira convocação para a Seleção foi aos 14 anos, em 1996, quando a equipe estava se preparando para as Olimpíadas de Atlanta.

- Quando eu comecei na Seleção não existia o projeto de base. Aos 14 anos fui direto para a equipe principal. Foram tantos aniversários concentrada com as minhas companheiras que não me lembro o número exato - brinca Grazi.
Grazi foi convocada para as duas primeiras fases de preparação para Londres, que aconteceram na Granja Comary, em Teresópolis, em janeiro e fevereiro deste ano. Na partida do último sábado, contra o Canadá, em Boston, a atacante começou jogando. A esperança e expectativa para representar a Seleção em Londres é grande.
- Disputei as Olimpíadas de 2004, aos 23 anos. A vontade de estar em Londres em julho é muito grande. Estou mais experiente agora e sei que posso colaborar muito com a Seleção. Vou continuar me dedicando muito nos treinamentos, como tenho procurado fazer.
A delegação da Seleção Feminina viaja para o Japão neste sábado, dia 31 de março, onde enfrentará os Estados Unidos no dia 3 de abril, às 20 horas (8 horas de Brasília), no Fukuda Denshi Arena, em Chiba, e o Japão, no dia 5, às 19h45 (7h45 de Brasília), no Holmes Stadium, em Kobe.
Antes da viagem, a Seleção fará um jogo-treino contra a Franklin Pierce University, nesta quinta-feira, às 15h30 (16h30 de Brasília), em Framingham.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Da Sub-17 à Principal


- Foto: CBF
A Seleção Brasileira Feminina Sub-17 se sagrou bicampeã sul-americana. Conquistou o título de forma invicta neste domingo, contra o Uruguai, por 1 a 0, em Sucre na Bolívia. Só que além de títulos, as divisões de base também devem revelar jogadoras para a Seleção Principal, e é exatamente isso que tem acontecido.
Das 17 jogadoras que estão concentradas em Boston, nos Estados Unidos, com a Seleção Feminina, 13 passaram pelas categorias de base do Brasil. As veteranas Marta, Renata Costa, Maurine e Bagé começaram na Sub-19. Na época delas ainda não existia a categoria Sub-17.
Do grupo atual da Principal, Thaisinha, Bia e Rafaelle são as únicas que estiveram na Sub-17 e na Sub-20. As três disputaram o Sul-Americano do Chile e o Mundial da Nova Zelândia, em 2008, com a Sub-17. Estas foram as primeiras competições representando a Seleção Brasileira.
Dois anos depois, em 2010, Bia e Thaisinha voltaram mais experientes para a Sub-20. A atacante era a camisa 10 e capitã da equipe.
- Quando cheguei na Seleção em 2008, não tinha nenhuma experiência, fui crescendo dentro de campo e aprendendo muito com o trabalho da base - conta Thaisinha.
Thaisinha, Bia e Rafaelle valorizam muito o trabalho de base feito pela CBF no futebol feminino.
- Somente alguns clubes têm equipes sub-17 e sub-20 feminina, por isso é muito importante o trabalho da CBF, valorizando as meninas cada vez mais novas na modalidade - elogia Thaisinha.
Para a lateral-esquerda Rafaelle, foi nas seleções de base que a jogadora começou a se desenvolver e trocar experiência com meninas que atuavam em outros clubes.
- Na Sub-17 foi o período que mais aprendi. Foi um crescimento físico, técnico e tatico. Acredito que tudo que eu fiz nas equipes de base me trouxeram para a equipe principal.
Bia e Thaisinha, que atuam no Brasil, tiveram a oportunidade de conhecer as meninas da Sub-17 que foram campeãs sul-americanas, pois a Principal ficou hospedada na Granja Comary durante a última etapa de preparação das mais novas para a competição.
- As meninas têm muito talento, tenho a certeza de que em alguns anos algumas delas estarão na Principal - enfatizou a atacante.
Andressinha, que fez o gol do título na final do Sul-Americano Sub-17 na Bolívia, também disputou o Sul-Americano Sub-20, no início do ano, em Curitiba.
- Eu e a Thaisinha conhecemos a Andressinha no início do ano e a gente criou uma amizade muito boa. Tentamos passar para ela um pouco da nossa experiência na base e na principal. Tenho certeza que ela procurou ajudar as suas companheiras agora na Bolívia.
O próximo desafio da Seleção Brasileira Feminina Sub-17 em 2012 é o Mundial, que será disputado no Azerbaijão, de 22 de setembro a 13 de outubro.

Gláucia concede uma entrevista para o "Meninas da Seleção"

Gláucia gentilmente concedeu uma entrevista para nós do “Meninas da Seleção”, na entrevista Gláucia  conta como foi seus primeiros passos no futebol e como é jogar fora do país. 


                                  


1 - Um jogador, e uma jogadora que você admira? Andréa Flávia 

Cristiano Ronaldo e Érika Cristiano.

2 - O que você acha mais importante em um time? Gleicy Torres

União e comprometimento.

3 - Uma mensagem para as meninas, que sonham em ser jogadora aqui no nosso país, aonde não apóiam o futebol feminino? Ana Carolina (@divasdofutebol)

Que não desista dos sonhos pois por mais difícil que eles seja, com determinação e dedicação e trabalho sempre chega ao seu maior objetivo.

4 - Por qual equipe você, mas gostou de atuar? Odair de Vasconcelos (@FCMartaVieiraS)

Centro olímpico, pois foi o meu melhor ano, mais um mês que eu fiquei no Santos foi muito bom pra minha carreira.

5 - Como é jogar fora do país? Gleicy Torres

É muito difícil, mais aprendi bastante, e muito mais rápido, somos muito mais valorizadas. 


6 - Como é o dia-a-dia de vocês jogadoras de Futebol ? Sarah Carolina


Não temos tempo pra nossa família, acaba que nos passa mais tempo treinando e viajando.

7 - Se você hoje não fosse mais jogadora de futebol, o que você gostaria de ser?

Nunca pensei nisso!

8 - Você tem a esperança de estar nas Olimpíadas?

Tenho sim muita, mais e o primeiro passo a chegar no meu objetivo ta entre as 33.

9 - Como esta sendo morar ai na Coréia do Sul?

É um lugar muito difícil a cultura comida linguá tudo, ta sendo uma batalha a cada dia .

10 - Qual foi o seu melhor momento na seleção sub17 e sub20?

Foi na final contra o Chile, sub17. E na sub20 foi contra o Uruguai


Nós do “Meninas da Seleção” agradecemos muito a você por responder as nossas perguntas.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Goleira recebe alta após desmaiar em campo

 

A goleira Andreia Suntaque já recebeu alta e se juntou ao restante da seleção brasileira em Boston. A jogadora desmaiou no amistoso contra o Canadá após se jogar com uma adversária. 

Sub-17 Feminina é campeã do Sul-Americano


- Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Na final do Sul-Americano Feminino Sub-17, que acontece na Bolívia, neste domingo, estavam as duas seleções invictas na competição: Brasil e Uruguai. Numa partida apertada, a Seleção Brasileira Feminina abriu o placar nos primeiros minutos do jogo, com Andressinha, e garantiu a vitória e o bicampeonato sul-americano.
O Brasil já tinha conquistado a vaga no Mundial Feminino Sub-17, que será realizado no Azerbaijão, de 22 de setembro a 13 de outubro. Faltava apenas o troféu do Sul-Americano para fechar com chave de ouro a campanha da Seleção na competição.
A capitã Andressinha marcou o gol da vitória brasileira, do título, com um belo chute de fora da área aos 11 minutos da primeira etapa.
Após o gol, a Seleção continuou com o domínio da partida, enquanto as uruguaias se defendiam e procuravam explorar os contra-ataques. Mesmo tendo diversas oportunidades tanto para o Brasil quanto para o Uruguai, o placar se manteve o mesmo: Brasil 1 a 0.
BRASIL:
Nicole, Julia, Thaianra, Carol e Leticia; Djenifer, Andressinha (c), Brena (Maxynni) e Chaiane (Mayara); Gaby e Byanca.
Além do título de bicampeã sul-americana, a Seleção conquistou o troféu Fair Play.
A delegação brasileira sai de Sucre nesta segunda-feira, dia 26 de março, às 16 horas (17 horas de Brasília). E, no dia seguinte, viaja de Santa Cruz de la Sierra para São Paulo às 11 horas (12 horas de Brasília). A chegada no Brasil está prevista para paras as 14h45.